segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quando fingir que ensinar destrói gerações!

Estamos em greve! Há muito tempo, há decadas... Aqui não se estuda, não se aprende, não se respeita o ser humano. Já não há alegria, prazer como antes. Medo, bulluing, violência, drogas, sexo e rock in roll, tudo que há de pior termina aqui: violência doméstica, abandono, problemas sociais, delinquência, desestrutura familiar, alcoolismo, basta escolher o cardápio.
Comunidade escolar, a festa da família, a devoção dos idealistas professores, o desejo e consciência das crianças e adolescentes da importância e grandeza dessa fase escolar é algo cada vez mais raro, louvável e extinto. Governos federais, estaduais e municipais, e seus "cientistas catedráticos", por um lado e as políticagens corruptas a ponto de desviar o dinheiro da merenda escolar ou o livro didático de outro encontraram a solução: aprovação automática!
Ótimo, acabou a repetência! Brasil bem na foto caiu drasticamente as estatísticas e fracasso para alfabetizar, ensinar noções básicas de matemática, e outras matérias. Mecanismos teóricos de reforço supririam as deficiências dos que mesmo sem qualificação mínima iam de 1ª a 8ª série e ali chegavam semi-analfabetizados, mal conseguindo fazer uma regra de três simples. 
Resultado: entre as 56 nações mais desenvolvidos, estamos em 53º em português e 55º em matemática! Lanterninha na mão, na escuridão de uma geração sem conhecimento, sem educação, sem limite, que abusa de bebidas e drogas. Gerações perdidas de alunos que terão que se virar num mundo seletivo e técnico. 
E não adianta sistema de cotas em universidades: o cérebro é um computador que exige uma mente que fornece os softwares de conhecimentos. Se não há softwares, não há o que fazer. Colocar computador em cada carteira de uma escola pública é mais um delírio de quem antes tinha que priorizar o respeito, bom salário e estímulos aos professores.
É chamar os pais para ter papel ativo na educação dos filhos, é rever o ECA, o papel dos conselhos tutulares. É permitir punição, rigor e lei do merecimento.
Ou continuar de greve em greve, entre PSDB, PT, PMDB e tantos partidos e eleições dos mesmos, que lá chagando, fazem o mesmo: nada!

 Fonte: Jornal Super Notícia. Edição: domingo, 8 de abril de 2012. Coluna Eduardo Aquino: Bem-vindo à vida.

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